Uma das marcas mais tristes do século XX na América Latina foram as ditaduras militares, instauradas a partir de golpes, mantidas com repressão e intolerância. Foram milhares de jovens, censurados, torturados, desaparecidos e mortos em defesa da independência nacional, pelo direito de lutar.
A União da Juventude Socialista nasceu dessa luta pela redemocratização do nosso país e marcadamente nos identificamos com os jovens que tombaram combatendo no Araguaia. Hoje, vivemos uma nova época, com mais direitos, mais condições para transformar a América Latina em um local melhor para viver.
Em nome dos libertadores do nosso país e do nosso continente – Che, José Bonifácio, Osvaldão, Helenira Rezende e tantos outros -, não permitiremos que a violência e a intolerância voltem a calar a vontade do povo. Condenamos veemente o golpe sofrido pelo presidente hondurenho Manuel Zelaya.
O seu “erro” foi promover uma consulta ao povo sobre a possibilidade de realização de uma nova constituinte. As mudanças constitucionais por meio de plebiscitos e referendos são muito importantes para a democracia, especialmente em países que tiveram suas histórias marcadas pela falta de participação popular.
A Juventude brasileira não permitirá que o século 21 tenha a mesma marca. Os tempos são outros, a América Latina não tolera mais a imposição e a repressão.
Estamos nos tempos de aprofundar nas mudanças, nunca de retroceder, de superar a crise econômica mundial e redesenhar a geopolítica mundial, de integrar o continente e desenvolver as nações com soberania e sustentabilidade, com avanços civilizacionais.
Toda a solidariedade ao povo hondurenho. Pela recondução do Presidente Zelaya para cumprir o que o povo determinou nas últimas eleições. Viva a unidade da América Latina.
União da Juventude Socialista
quarta-feira, 1 de julho de 2009
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